Descoberta de quatro casos de gripe A





De acordo com Sílvia Lutukuta, Ministra da saúde de Angola, afirma que Luanda registou quatro casos de gripe A (H1N1), que o ministro da Saúde anunciou em conferência de imprensa quinta-feira. E isto numa altura em que os casos de gripe sazonal se multiplicam por todo o país em plena estação fria, no hemisfério sul. A titular do processo, Sílvia Lutucuta, apela à calma da população, que sugeriu o uso de máscaras em locais fechados para garantir as medidas de contenção da propagação do vírus.


As autoridades angolanas estão preocupadas com o aumento das doenças respiratórias contagiosas causadas pela gripe sazonal desde abril, especialmente nesta época fria do ano. Para avaliar a situação, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, falou aos jornalistas na noite de quinta-feira, que também revelou a descoberta de quatro casos de gripe A (H1N1), afastando o registo de novas ocorrências ou óbitos.


O governante sinalizou que os sintomas da doença são semelhantes aos da covid-19, malária e outras patologias cujo período de incubação varia entre três e dez dias.


"O Instituto Angolano de Saúde detectou recentemente quatro casos de influenza A -H1N1-, além de casos de influenza causada por influenza B e rinovírus", disse ele.


Todos os casos de gripe A foram diagnosticados na província de Luanda com dois homens e duas mulheres.


"Nenhum dos casos morreu e não se registaram novos casos de contacto. Os sintomas são muito semelhantes aos da gripe sazonal, covid-19, malária e outras síndromes febris", disse o responsável.


Segundo o ministro da Saúde, o vírus é altamente contagioso graças às gotículas libertadas ao falar, tossir e até espirrar, pelo que justifica medidas de investigação para limitar o risco de contágio.


“Trata-se de uma doença viral altamente contagiosa com potencial epidémico que pode ter um impacto negativo na economia, aumentando o absentismo laboral e escolar, podendo em alguns casos evoluir para formas graves, sobretudo nos idosos com comorbilidades e imunodeficiência. O vírus influenza A ou H1N1 é transmitido de pessoa para pessoa por meio de gotículas liberadas quando as pessoas falam, tossem ou espirram. Mas estamos ampliando as pesquisas epidemiológicas e laboratoriais”, disse o ministro, que também é cardiologista.


Sílvia Lutukuta apela à população para que não se decepcione, recomenda o uso de máscaras em locais fechados como forma de limitar a propagação do vírus e evitar o contacto próximo com pessoas com sintomas gripais.

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